Segunda-feira, 21 de Março de 2005
Olhando o céu, elemento de cor e luz, sonho,
Respirando a terra, por onde caminho, acordo.
O horizonte dá-me a resposta,
Que não encontro, quando procuro,
Mas que me persegue,
Quando não olho.
Lá ao fundo, dois corpos, que se tocam,
Linhas ténues, desenhos que não existem.
Desejos enormes, numa linha ténue
Que a cada toque se quebra,
A cada encontro se renova.
No encontro de duas vidas,
No espaço de um sonho,
Vivem duas almas,
Dois caminhos, que se encontram,
Mas,
Vezes sem conta,
Eu não olho, nem vejo.
Acordo!